
Há alguns dias mandaram-me uma mensagem, que provavelmente, é a mais inteligente do mundo.
Passo a citá-la: «Sabe qual é a grande ironia da vida? Pensamos sempre ao contrário: temos pressa de crescer, e depois suspiramos pela infância perdida; perdemos a saúde para termos dinheiro, depois perdemos o dinheiro para recuperarmos a saúde; pensamos tão ansiosamente no futuro que esquecemos o presente, assim não vivemos nem o presente nem o futuro; vivemos como se nunca fôssemos morrer e morremos como se nunca tivessemos vivido. Pense nisto e não desperdice uma oportunidade de ser feliz»
Foi o meu padrinho quem a mandou para mim, e para ser sincera comigo mesma e também convosco, desde que o meu irmão faleceu tenho-me visto crescer demasiado depressa... e a verdade é que tenho medo! Por vezes dou por mim a chorar... A minha mãe diz que chorar faz bem, mas eu sei que não é verdade. Se continuar assim sou capaz de ter uma crise de meia idade... aos quinze anos.
Ao escrever estas linhas ouço uma canção da banda que mais me faz sonhar, os Tokio hotel. Os primeiros versos da musica são «... Escrevo o que não consigo ver...». E a verdade é mesmo essa, escrevo, mesmo, o que não consigo ver. Não consigo ver calma, não consigo ver paz, não consigo ver esperança... O mais grave é que não consigo ver tempo... Um dia destes acordo, olho-me ao espelho e vejo que sou uma mulher, sem sequer ter dado pelo passar do tempo.
Esta é a ironia da vida e também um desabafo meu. Talvez seja palerma e esteja e dactilografar todas estas letras em desaforo da verdade. Talvez haja mais alguém que pense assim, mas esta é, no fundo uma verdade que, raros, são os que a conseguem ver.
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