quarta-feira, 2 de junho de 2010

Algo Autêntico


Às vezes sinto-me pouco à vontade. Sinto-me algo de chacota de toda a gente, sinto que toda a gente descarrega em mim todos os seus problemas. Não me importo que cinco amigos em especial o façam, mas toda a gente!? Caramba, não sou o muro das lamentações.

Sou fraca, como todos, sou sensível, não sou de ferro! Não! Não o nego! Não tenho de aguentar tudo.

Sim! Tenho vontade de me revoltar por vezes! Eu choro. Eu grito. Eu tenho seentimentos, posso parecer fria, dura, insensível, mas não o sou. Eu amo quem me ama. Mas aquele que me voltar as costas, jamais me voltará a ver o sorriso. Se é que alguma vez o mereceu.

E choro mais...

Parem de me perseguir! Deixem-me ser eu mesma! Deixem-me ser algo autêntico! Sei que cada vez será mais difícil, e que terei de ultrapassar obstáculos, mas deixem-me tentar...

Eu também tenho os meus problemas. Deixem de gozar comigo.

E choro ainda mais...

Todos me voltam as costas, menos vocês, que aí estão, que me apoiam, que me deixam chorar no vosso ombro, que me aturam, que me perdoam quando vos magoo, e que me fazem percorrer Arruda duas vezes numa hora de almoço e à torreira do sol, para no fim perder três queilos e ganhar um escaldão.

Olhem para mim! Sou eu! Algo autêntico...

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