domingo, 2 de janeiro de 2011

Dedicatória à vida


Nunca me preocupei muito com o dia em que vou morrer. Sei que isso vai acontecer e prefiro não ter uma data fixa com que me preocupar. Se tivesse, provavelmente, ia fechar-me em casa a chorar feita parva sem aproveitar a vida que me espera lá fora.
Também nunca me preocupei muito com a saúde, embora saiba que sou frágil e que não me posso pôr com grandes aventuras, já que tive duas pneumonias em criança e passei muito tempo em casa por falta de saúde. As gripes para mim são uma constante e de vez em quando lá encontro uma alergia qualquer que me dá sarna para me coçar durante algumas semanas. Mas se por um lado pareço demasiado frágil e susceptível de apanhar doenças com facilidade, por outro penso que talvez seja imune à varicela. O que é bom. Não, nunca tive varicela.
Em termos amorosos não tenho falta de pretendentes. Mas amor verdadeiro, só agora conheci… Apaixono-me com facilidade e esqueço as minhas paixões com uma facilidade ainda maior. Talvez seja devido à sua fraca intensidade…
Nunca fui muito dada a grandes conversas pelo que, amigos verdadeiros, dá para contar pelos dedos. Acho, que sou aquilo a que se pode chamar uma pessoa anti-social. Tive algumas “curtes”, mas namorado a sério até agora ainda não… embora tenha tido uma relação a durar ao todo um ano e oito meses. Não me quero prender a ninguém… devido à facilidade com que me apaixono e “desapaixono”.
Se há coisas com que massacro a cabeça, a existência de uma alma, que não morre com o corpo, é uma delas. As almas de outras pessoas, eu tenho a certeza absoluta que existem, ou não me chamo eu Catarina de Jesus, mas não sei se EU tenho direito a uma alma. Gostava de ter… Para, daqui a uns anos, quando eu não estiver mais aqui, ver o que se passa, e poder tomar conta das pessoas que agora, neste turbulento momento da minha vida, querem tomar conta de mim, e atravessar comigo, os problemas com que vivo diariamente, mas o meu orgulho não deixa. Será que tenho alma?
Apesar de tudo, com quinze anos, sou apenas uma (In)vulgar adolescente, problemática e confusa em duplo sentido: já que confundo os outros com as minha confusões.
Apesar de tudo isto, o que mudará daqui a nove ou dez anos? Carros híbridos? Já existem… Extraterrestres? Não, tratar-se-á apenas de bactérias californianas. Pessoas que não deixam de estar no activo depois de mortas? Isso também já existe, o Michael Jackson é disso um exemplo vivo! Bem… Morto… Sim, porque ele morreu no dia 25 de Junho de 2009, ou seja, há um ano e meio, e lançou agora um novo CD. Até já fez o tele-disco do novo single, que é um dueto com o cantor norte-americano Akon…
Bem, vá para onde for, não vou perder muito…

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